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| Foto de Julia Boggio's Studios |
Há muito tempo, meu instinto maternal desabrochou. Teve o click. E por muito tempo eu lutei contra isso. Vivia num relacionamento poliafetivo onde a outra mulher era mais velha, tinha uma deadline para engravidar, as circunstâncias financeiras não traziam a estabilidade necessária, tinha se optado por não ter filhos... Etc, etc, etc. Eu suprimi este desejo infinitamente. Com a separação e a nova configuração, monogâmica, essa possibilidade começou a parecer menos inviável, até que por fim, M concordou que devemos tentar. A princípio, pensamos em tentar agora em janeiro, mas isso aconteceria num momento instável, financeiramente (todo ano, de janeiro a abril é instável) e não seria adequado. Estamos em obras na casa e isso seria um aperto desnecessário. Não precisamos passar por isso assim. Então decidimos cuidar de 2013 como ano onde planejaremos o nosso bebê. Cuidaremos da obra da casa, cuidaremos dos rendimentos e tudo o mais necessário para que nosso rebento chegue da forma mais confortável possível. Não posso dizer que já é real, porque em um ano, tudo pode mudar. Mas meu coração está mais tranquilo e paciente, agora que existe uma perspectiva sólida. Que 2013 seja, então, tudo o que 2012 não foi.
Até.

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