quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Das dificuldades do ano que nem começou direito

Entrei aqui pra olhar meu blog e vi minha listinha humilde de Ano Novo e resolvi parar pra contar como andam as coisas.

Acontece que engravidar não está sendo tão simples quanto parecia. Sempre fui fértil e pá e tal, ou pelo menos meu corpo me dá os sinais de fertilidade, então achei que na primeira tentativa eu seria premiada. Aparentemente é mais parecido com uma raspadinha do que eu pensei. O mês de janeiro foi conturbado, como todos os janeiros da minha vida desde que entrei para o mundo dos adultos e o mês de fevereiro, que já chega na sua segunda dezena de dias, foi um mês onde fiquei mais adoentada do que não sei o quê. Ainda há tempo, não vou jogar a toalha, mas dá uma sensação esquisita. Quis tanto programar e planejar e o destino me tirou o controle das mãos.

Quis tanto um bebê de libra, ter um filho ainda aos 30 (o que acontece de ser agora impossível que essas coisas estejam juntas), quis planejar o afastamento da faculdade e pá e tal. Mas eu devia ter imaginado, porque nada - absolutamente nada - na minha vida vem assim, fácil. Isso me faz forte, criativa na resolução de problemas, um pouco mais conservadora em algumas coisas também - afinal quando se tem tanto trabalho para construir coisas, cria-se um senso de preservação - e resiliente.

Na faculdade, não sei se conseguirei fazer cinco disciplinas... Fui tocada pela maldita "excedência" nas inscrições e como trabalho não vale a pena pegar "qualquer disciplina" para poder fechar as cinco. Relevância na vida, na faculdade, nas relações e no trabalho, por favor, né?

Às vezes dá aquela vontade de virar do lar... De terminar a faculdade, claro, mas de ficar em casa, fazendo da minha casa meu trabalho. Às vezes me dá uma invejinha das mulheres de antigamente, com menos cobranças na vida... Não invejo tudo que permeava as vidas delas, mas invejo isso, certamente. Penso como minha vida seria tranquila se eu só precisasse cuidar da minha casa, pudesse curtir uma gravidez como as mulheres faziam antigamente, criar uma criança estando totalmente presente... Estudar para o mestrado e doutorado durante as sonecas dos pimpolhos..Como pode uma pessoa ser tão "antiga" e tão "muderna" ao mesmo tempo?

Acho que estou com "post-vacation blues"... A vontade de voltar à vida normal é inversamente proporcial aos dias que restam de férias....

Até mais.

Naluh

Nenhum comentário:

Postar um comentário